Pular para o conteúdo principal

OS DITADORES NÃO MORREM!


Afirmar, que não houve Ditadura no Brasil, é negar não a história, mas as vidas perdidas e separadas pela repressão. Ao ouvir isso, doe-me, por que isso é a síndrome do retorno, o Brasil está com os mesmos sintomas de pré-64.

Ódio, ignorância e a procura pela perfeição política, apostam em candidatos que representam tudo o que seus interiores deseja. 

O presidente Temer afirmou “ o povo exigia uma centralização” o povo não, o cidadão de bem, preocupado com a família e seu trabalho, sequer demonstra interesses por temas assim, agora uma elite e seus manipulados sim, apostaram na aventura do mal, que foi 1964 e fizeram o que fizeram.

Quando se pensava que a ditadura havia acabado em 1985, eles retornam através, do mal, do ódio e da violência, trazendo, bandeiras ditas populares,conquistando uma maré de tolos, e confundindo a população, fazendo-os ficar sem saber o que está acontecendo.

Mas nosso povo de verdade, não cai nessa de que não foi Ditadura, porque teve 5 presidentes, na argentina houve 3, mesmo assim não deixou de ser sangrenta como a do Brasil, sim, não foi uma ditadura como a de Getúlio, com um presidente, mas os métodos, ações, e todo o regime era semelhante, tortura, prisões de opositores e censura. E ai? Quem escolhia o presidente era o Alto Comando Militar, o congresso apenas chancelava, ia dizer o que?

Dizem que foi o congresso que derrubou Jango, nossa! Jango errou devia ter ficado, assim os militares voltariam pros quartéis, meu Deus, que fácil. Pensar assim, é dizer que somos burros. Só nos resta entender que os ditadores não morrem, apenas dormem e voltam.

______________
Mateus R. Soares
Graduando em Ciências Humanas/ Sociologia - UFMA - Campus III - Bacabal -Ma.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

  ÀGUA POTÁVEL DE QUALIDADE: QUAL O X DA QUESTÃO? Liduina Tavares¹ Em Bacabal a questão água potável está na oferta, na quantidade, na qualidade ou na gestão da água? O que você, leitor, acha de tudo isso?   O que impede a oferta de água potável de qualidade, em Bacabal? Vamos enumerar algumas possíveis causas, sem descartar outras tantas: 1.O sistema de distribuição é antigo, de ferro e solda. Nesses casos, possivelmente, libera estanho, ferro, cromo. 2. A provável falta de manutenção e de limpeza periódica na tubulação. Essa situação, em casos de tubulações antigas, pode ocasionar o acúmulo de lodo, podendo apresentar materia orgânica decomposta. 3. Possível presença de heterotróficos, coliformes totais e termotolerantes na análise microbiológica da água. 4. Possibilidade de Unidade Nefilométrica de Turbidez de valor menor que 0,5 e maior que 1de turbidez e ferro contidos na análise fisica da água. 5. Alegação do poder público que é alto custo dos produtos para limpe

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O MITO DA MERITOCRACIA  

DUBET, François. A igualdade meritocrática das oportunidades. In: DEBET, François. O que é uma escola justa? : a escola das oportunidades. Trad. Ione Ribeiro Vale. Rev. Tec. Maria Tereza de Queiróz Piacentini. São Paulo: Cortez, 2008.     Bartolomeu dos Santos Costa [1]     François Dubet é Sociólogo, professor, coordenador e orientador de pesquisas na Université Bordeaux II e na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) de Paris, França. Pesquisador do Centre d’Analyse et d’Intervention Sociologiques (CADIS/EHESS), desenvolveu relevantes pesquisas no campo da sociologia. Dubet é autor e organizador de diversos trabalhos, dentre os quis, destacam-se estudos sobre questões relativas à Educação, movimentos sociais e, recentemente, sobre estigmas e discriminações.     A partir de suas pesquisas, cunhou a noção teórica de “Sociologia da Experiência”, tema que resultou no livro Sociologie de l’expérience (1994), publicado também no Brasil posteriormente.      Outros trabalhos de

AS MULHERES POR CIMA:

APONTAMENTOS SOBRE A IDEIA DE DESREGRAMENTO FEMININO NO INÍCIO DA EUROPA MODERNA E A INVERSÃO SEXUAL COMO MODO DE RESISTÊNCIA    Bartolomeu dos Santos Costa    Natalie Zemon Davis é uma historiadora estadunidense e canadense, nascida na cidade de Detroit, no estado de Michigan, Estados Unidos. Após ter realizado a sua gradua ção no Smith College e o seu mestrado no Radcliffe College, no ano de 1959, ela conclui seu doutoramento na Universidade de Michigan, estudou também na Universidade de Harvard. Foi professora em diferentes universidades como a Universidade de Princeton, a Universidade Brown, a Universidade da Califórnia e a Universidade de Toronto. Suas pesquisas, enquanto historiadora, incluem trabalhos importantes como Trickster Travels3, The Gift in Sixteenth-Century France The Return of Martin Guerre5 e Women on the Margins: Three Seventeenth-Century Lives. Davis recebeu diversos prêmios e reconhecimentos como o grau honorário da Universidade de St. Andrews e a National Humanit