Percebemos o país mergulhado numa crise de proporções incalculáveis e por conseguinte, os munícipios, unidades da federação, vivem o efeito dominó desse fenômeno. De um lado, a corrupção; de outro, e por consequência desta, o descaso. Numa pequena unidade da federação, no nordeste brasileiro, numa cidade do estado do Maranhão com pouco mais de cem mil habitantes, trabalhadores que fazem a vigilância patrimonial de escolas e outros órgãos públicos vivem a insegurança causada pela falta de seus salários. Mas em que momento isto tem a ver com corrupção? Ora, como pode uma empresa ou governo justificar, por sete meses seguidos, o não-pagamento de serviços contratados? Por ventura não houve planejamento, levantamento de custos, alocação de recursos, ordens de pagamentos, etc? O pior é que todo esse trâmite burocrático (necessário?) do serviço público ora se torna público, ora se omite. Como podem os trabalhadores sobreviverem a tanto tempo sem os seus salários, o que por ser
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