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Mostrando postagens de julho, 2020
O Diálogo necessário e pacífico faz crescer.  Sábado passado, 18 de julho, eu publiquei aqui no blog o texto O que Bacabal aprendeu ou pode ensinar sobre a COVID-19? e compartilhei com os internautas. Fui surpreendida com essa sábia e pessoal reflexão de uma qualificada leitora, a professora e advogada, dra Elma Barros, que me deixou "autorizadíssima” publicar o texto e eu com alegria transcrevo-o com os registros de dia e hora do nosso diálogo. [19/7 11:30]  Bom dia! [19/7 11:40] Quando você fala de fenômenos naturais como ciclone, tufão, terremoto etc, no quintal alheio, lembrei de algo que li já há muito tempo. O texto que li dizia que no Brasil não temos furacão, terremotos etc, mas temos algo que destrói a humanidade tanto quanto ou pior que esses fenômenos naturais, que é a corrupção. [19/7 11:45] A corrupção é uma “ peste ” no Brasil e ocorre por vontade dos homens, pela mais pura ganância, pelo desejo exacerbado do poder, pela ausência de empatia e amor ao pr
O QUE BACABAL APRENDEU OU TEM A ENSINAR SOBRE COVID-19? Penso a vida e me vem à tona o fatídico momento pandêmico porque passa a humanidade, nos últimos dez meses e, é claro, relaciono-o às intempéries e desastres das duas últimas décadas. Aqui estou eu me perguntando no que esses fatos ou fenômenos já mudaram na atitude de cada pessoa humana de forma positiva? Há pretensa expectativa de que a pandemia ocasionada pelo novo corona vírus, transmissor da COVID-19, promova essa mudança! Eu, sinceramente, desejo mais do que espero. O desrespeito a nossa Casa Comum tem nos submetido a toda sorte de desgraças, frequentemente veiculadas nos noticiários do mundo inteiro: furacão, tsunami, terremoto, ciclone, tufão, desabamento de prédios e de terras, rompimento de barragens, incêndios, etcetera, etcetera, etcetera. Todos esses fatos ou fenômenos deixaram rastros intensos e profundos de morte, destruição e dor na humanidade. Como nos apresentamos como pessoas humanas após esses aconte

PARA UM POETA QUE PARTIU...

Ainda que o poeta não mais suspire em lampejos de inspiração, ainda que o seu corpo inerte deite à terra fria, ainda assim, a poesia eterniza o ser-poeta na métrica de sua legítima imortalidade.  Eu recebi com imensurável pesar a notícia de morte física do poeta pedreirense SAMUEL BARRETO, escritor de grande iluminação e voz poéticas e proféticas. A literatura perde um grande nome e eu perco um amigo de papos inspiradores. Não tenho palavras para externar a minha tristeza com a sua partida, para homenageá-lo reuni os títulos de algumas de suas poesias e assim o descrevo, o decanto e me despeço com a gratidão de quem usufruiu de sua infinita capacidade de expor a alma em prosa e verso. "Peguei carona no Caderno de Passagens E no Caderno escrevi meus versos A Passagem fez Trilha no Caderno Os Olhos da Rua marejados de saudade Marcavam o Regresso e fitavam A Rua Como criança inquieta joguei Bola na Rua Seguindo Os Passos da Partida Acinzento As Horas E volta a casa de