Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de abril, 2016

... E BACABAL COMPLETOU 96 ANOS, SEM COMEMORAÇÃO.

Que nunca me falte a força divina para me inspirar, esperança para eu sempre desejar, coragem para eu lutar, uma ideologia para eu acreditar, e uma causa que justifique a minha convicção de que a luta não será vã. A força divina faz-me sensível às causas e às pessoas, faz-me coerente e inspira-me o senso de justiça necessário para ver vendo, sem nunca banalizar o olhar. Mas lançar o olhar e agir. Por essa força parabenizo a todos e todas os/as bacabalenses, homens e mulheres, que contribuem para que a cidade reencontre seu rumo, vislumbre um novo horizonte e transforme-se na Terra prometida (e quantos já prometeram!).   Há noventa e seis anos, os/as bacabalenses sonham, recebem a promessa, confiam, esperam e muito pouco lhes é garantido, posteriormente (e todos os que prometem se dizem milagreiros!).   Ainda assim, parabenizo a todos e todas pelos 96 anos de emancipação política do município, que fez aniversário e não ganhou nenhum presente. Hum! Reinauguraram a Bibliote

Zizek e a banalidade do mal, sob o capitalismo

Para  Slavoj Žižek , filósofo , os “ Panama Papers ” revelam: sonegar, esconder dinheiro e especular não são perversidades de gananciosos – mas a regra do jogo, no sistema. O artigo é publicado por  Outras Palavras , 13-04-2016. A tradução é de  Antonio Martins . Eis o artigo . A única coisa de fato surpreendente no vazamento dos  Panama Papers  é que não há, neles, surpresa alguma. Eles não mostraram exatamente o que esperávamos encontrar? Sim, uma coisa é saber sobre  contas offshore  em geral, e outra é ver a prova concreta. É como se alguém soubesse que seu parceiro está saindo com outra pessoa – é possível aceitar a consciência abstrata do fato, mas a dor emerge ao saber dos detalhes picantes. E ao ter contato com as fotos… Agora, com os  Panama Papers , estamos chocados com algumas das imagens sujas da pornografia financeira dos super-ricos, e não podemos mais fingir que não sabemos. Em 1843, o jovem  Karl Mark  afirmou, sobre o ancien régime alemão: “imagina