A primeira pergunta é, vivemos em uma democracia? Se sim a participação popular é o maior objetivo, é o bem Supremo das ações dos políticos em ação. O detalhe é que vivemos hoje uma crise de representação na democracia que é o Brasil.
Nos países democráticos os partidos são quem dirige essa representação, cito os E.U.A e R.U como exemplos não como regra, pois somos diferentes em sociedade e cultura. Nos E.U.A os Republicanos e Democratas possuem uma estrutura partidária bem formada e uma maré de filiados por todo o país, sendo os principais partidos em detrimento de menores como os Libertários. E são eles quem decide as eleições.
No R.U existe uma forma de governo diferente mas o sentido é o mesmo os principais partidos são o Conservador e o Trabalhista. Esses são estruturados e detém toda a representação do Reino Unido. E formando a maioria no parlamento, escolhe o primeiro ministro.
Nestes países a democracia não é perfeita mas funciona, pois possui partidos fortes e uma musculatura eleitoral organizada. Enquanto que o início para que uma democracia partidária funcione é um partido ter estrutura,uma ideologia própria e uma base formada. Os Democratas e Trabalhistas possuem foco nas periferias e nos refugiados e migrantes nos seus respectivos países, nas comunidades o dito povão. Já o Republicano e Conservador unem as forças dirigentes, empresários industriais e segmentos agrícolas e até das armas.
E no Brasil? Agora aqui existe uma celeuma dita partidária e partidos sem estrutura apenas alugados e a serviço do clientelismo e fisiologismo dos governantes . Não há um partido que se diga que já uma musculatura eleitoral densa e forte que faça frente aos problemas sociais do país. O maior partido no congresso PMDB possui 61 deputados vindo depois o segundo PT com 57 deputados e o PP com 52 e PSDB com 47.
Nenhum partido conseguiu dos 513 deputados ao menos 100, como se explica isso? Simples, falta de estrutura é a primeira, os partidos se reúnem apenas de 4 em 4 anos e em congressos uma vez por ano. Não possuem base política permanente de diálogo e discussões dos temas do país, existe apenas o nome da agremiação partidária, mas o partido praticamente só existe na inserção na TV. A ideologia, o que prega, nem se fale. Apenas se pergunta, é de direita ou de esquerda?
Enquanto não se mudar os partidos de fato da base ao topo haverá sempre a mesma coisa, os sonhos, projetos e propostas sempre serão vagos e espessos nos corações e mentes de apenas alguns que por aí estão. Não podemos acreditar que nossa jovem democracia depende apenas de arremendos partidários, que não visam projetos e construção de um ideário de sociedade que queremos.
Os partidos são sempre a opção de representatividade, longe de pagar o imposto deles mas digo que é necessário uma reformulação, não uma pseudo como alguns estão fazendo, mas tudo mesmo. Para que se possa reaproximar das pautas da sociedade e discuti-las internamente e procurar resolvê-las, no debate e nas lutas políticas.
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Mateus Ribeiro Soares
Graduando de Ciências Humanas/ Sociologia
UFMA - Campus III Bacabal-Ma.
E no Brasil? Agora aqui existe uma celeuma dita partidária e partidos sem estrutura apenas alugados e a serviço do clientelismo e fisiologismo dos governantes . Não há um partido que se diga que já uma musculatura eleitoral densa e forte que faça frente aos problemas sociais do país. O maior partido no congresso PMDB possui 61 deputados vindo depois o segundo PT com 57 deputados e o PP com 52 e PSDB com 47.
Nenhum partido conseguiu dos 513 deputados ao menos 100, como se explica isso? Simples, falta de estrutura é a primeira, os partidos se reúnem apenas de 4 em 4 anos e em congressos uma vez por ano. Não possuem base política permanente de diálogo e discussões dos temas do país, existe apenas o nome da agremiação partidária, mas o partido praticamente só existe na inserção na TV. A ideologia, o que prega, nem se fale. Apenas se pergunta, é de direita ou de esquerda?
Enquanto não se mudar os partidos de fato da base ao topo haverá sempre a mesma coisa, os sonhos, projetos e propostas sempre serão vagos e espessos nos corações e mentes de apenas alguns que por aí estão. Não podemos acreditar que nossa jovem democracia depende apenas de arremendos partidários, que não visam projetos e construção de um ideário de sociedade que queremos.
Os partidos são sempre a opção de representatividade, longe de pagar o imposto deles mas digo que é necessário uma reformulação, não uma pseudo como alguns estão fazendo, mas tudo mesmo. Para que se possa reaproximar das pautas da sociedade e discuti-las internamente e procurar resolvê-las, no debate e nas lutas políticas.
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Mateus Ribeiro Soares
Graduando de Ciências Humanas/ Sociologia
UFMA - Campus III Bacabal-Ma.
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