Pular para o conteúdo principal
CONTRADIÇÃO.

Não existe crise alguma assolando o Brasil, é tudo conversa fiada, mentira de ocasião! Caos na saúde, segurança... Tudo lorota. Quem falou de corrupção, de instituições falidas? Tudo mentira! O Brasil vai muito bem, obrigado.

No Rio, os servidores públicos, estão muito bem servidos; ganharam um réveillon fantástico, explodindo em multicores e beberam champanhe para comemorar. De sobra, já se fantasiaram e inauguraram o carnaval. Quem disse que o Rio está mal das pernas? Não nesse janeiro e com certeza, fevereiro também não, por que é hora de pôr o bloco na rua; de gastar milhões em escolas de samba... Em fantasias de carnaval. O Rio de janeiro continua é lindo! O contrário é pura inveja.

Da mesma forma, a Bahia. Quem falou que a miséria assola os nordestinos... Que vivem amparados por um programa de subsistência social? Tudo balela! Por lá, a passagem de ano, levou uma semana para passar (coisa de baiano); tudo na mais pura alegria e explosão de felicidade. Já até começou a venda de abadás. Acho até que esse ano, o povo vai se acabar na "pipoca" ou no trio do Brau, ou da Ivete ou Claudinha ou no chiclete ou... Na banana. Quem sabe a "preta" se apresente, para gritar novamente que é lésbica e bissexual, afinal, é carnaval! Hora certa de afirmar valores e de quebrar paradigmas. E quem disse que há intolerância por lá? Até o Martinho vai se apresentar no trio elétrico: "é devagar, é devagar, é devagar... Acho que nesse ritmo, o carnaval atravessa o mês.

O Brasil, de cabo à rabo, é uma festa só; dos alá-la-ôs aos ei-ei-eis; do frevo e dos bonecos gigantes dando braçadas ao léu. Acho até que o galo da madrugada já esteja disponível, para uma madrugada qualquer.

Como podem ver, não existe crise alguma no Brasil; o que existe, é um povo sem ação! Somos um país de BBB (B..., B..., B...), Temos um povo bundão e nos arriscamos a ganhar mais um "B", na próxima eleição.

Sem crise, por favor.

-------------
Fernando Cavalcante - escritor, cronista, poeta, cordelista

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

  ÀGUA POTÁVEL DE QUALIDADE: QUAL O X DA QUESTÃO? Liduina Tavares¹ Em Bacabal a questão água potável está na oferta, na quantidade, na qualidade ou na gestão da água? O que você, leitor, acha de tudo isso?   O que impede a oferta de água potável de qualidade, em Bacabal? Vamos enumerar algumas possíveis causas, sem descartar outras tantas: 1.O sistema de distribuição é antigo, de ferro e solda. Nesses casos, possivelmente, libera estanho, ferro, cromo. 2. A provável falta de manutenção e de limpeza periódica na tubulação. Essa situação, em casos de tubulações antigas, pode ocasionar o acúmulo de lodo, podendo apresentar materia orgânica decomposta. 3. Possível presença de heterotróficos, coliformes totais e termotolerantes na análise microbiológica da água. 4. Possibilidade de Unidade Nefilométrica de Turbidez de valor menor que 0,5 e maior que 1de turbidez e ferro contidos na análise fisica da água. 5. Alegação do poder público que é alto custo dos produtos para limpe

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O MITO DA MERITOCRACIA  

DUBET, François. A igualdade meritocrática das oportunidades. In: DEBET, François. O que é uma escola justa? : a escola das oportunidades. Trad. Ione Ribeiro Vale. Rev. Tec. Maria Tereza de Queiróz Piacentini. São Paulo: Cortez, 2008.     Bartolomeu dos Santos Costa [1]     François Dubet é Sociólogo, professor, coordenador e orientador de pesquisas na Université Bordeaux II e na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) de Paris, França. Pesquisador do Centre d’Analyse et d’Intervention Sociologiques (CADIS/EHESS), desenvolveu relevantes pesquisas no campo da sociologia. Dubet é autor e organizador de diversos trabalhos, dentre os quis, destacam-se estudos sobre questões relativas à Educação, movimentos sociais e, recentemente, sobre estigmas e discriminações.     A partir de suas pesquisas, cunhou a noção teórica de “Sociologia da Experiência”, tema que resultou no livro Sociologie de l’expérience (1994), publicado também no Brasil posteriormente.      Outros trabalhos de

AS MULHERES POR CIMA:

APONTAMENTOS SOBRE A IDEIA DE DESREGRAMENTO FEMININO NO INÍCIO DA EUROPA MODERNA E A INVERSÃO SEXUAL COMO MODO DE RESISTÊNCIA    Bartolomeu dos Santos Costa    Natalie Zemon Davis é uma historiadora estadunidense e canadense, nascida na cidade de Detroit, no estado de Michigan, Estados Unidos. Após ter realizado a sua gradua ção no Smith College e o seu mestrado no Radcliffe College, no ano de 1959, ela conclui seu doutoramento na Universidade de Michigan, estudou também na Universidade de Harvard. Foi professora em diferentes universidades como a Universidade de Princeton, a Universidade Brown, a Universidade da Califórnia e a Universidade de Toronto. Suas pesquisas, enquanto historiadora, incluem trabalhos importantes como Trickster Travels3, The Gift in Sixteenth-Century France The Return of Martin Guerre5 e Women on the Margins: Three Seventeenth-Century Lives. Davis recebeu diversos prêmios e reconhecimentos como o grau honorário da Universidade de St. Andrews e a National Humanit