É pela educação que se transforma a vida e essa crença me faz tirar o chapeu para professores e professoras de todos os lugares, com atenção toda especial aos da terra da bacaba.
Professor (a), vou chamá-lo (a) educador(a), compreendendo o que nos ensina Madalena Freire em seu livra Educador: Educa a Dor. Educa-se a dor que não deixa de doer, sublima-se a dor para se entender ou se descobrir os seus porquês.
Há uma geração deixando o chão da escola amparada no seu direito a aposentadoria, enquanto uma nova geração dentro ou fora das salas de aula vive a incerteza se vai poder se aposentar.
A efetivação de uma base nacional comum curricular que se posta nas mídias exige uma nova postura dos professores que saem da escola e, principalmente, dos professores que nela permanecerão.
Os tempos e suas mudanças exigem um perfil de professor leitor inveterado, um sujeito antenado com a informação que se propaga em tempo real e se modifica em tempo recorde, veiculada, geralmente, através de tecnologias praticamente descartáveis.
É importante que o(a) professor (a) se revele plural para que o aluno o encontre nos itinerários formativos: professor construtor, atualizador da proposta pedagógica da escola; o professor cooperador capaz de contribuir na transdisciplinaridade; o professor inovador dedicado a formação integral do aluno; o professor tecnológico dedicado aos processos criativos e a investigação científica.
É importante que respondamos com formação individual e consciência coletiva por que a profissão-vocação professor é tão instigante e tem se tornado tão desafiadora?
Estamos em crisis! Sim. Em sua origem em latim: momento decisivo. É para esse momento que a educação pública nos chama.
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Liduina Tavares - professora da Educação Básica
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