Foto extraída de: www.blogdosergiomatias.com.br |
Encontro no livro da Sabedoria, um dos maiores livros deuterocanônicos da Bíblia, e não discuto aqui sua autoria, se de Salomão ou do judeu de Alexandria, no capítulo 4, versículos de 7 a 15, as palavras prontas para fazer essa homenagem póstuma ao bom pastor Boaventura Pereira Sousa.
Chamado Boaventura, o bom pastor viveu 90 anos as qualidades de bem-aventurado e "a boaventura dos pobres em espírito é receber o reino dos céus."
Construtor da paz, evangelizador ungido, homem sábio, trabalhador, sensato e justo, pacificador político, esposo fiel, pai dedicado, amigo solícito, o bom pastor descansa agora nos braços do Pai. Pois que não chorem seus familiares, amigos e irmãos em Cristo, ovelhas de seu pastoreio, porque assim se efetiva a promessa:
"O justo, ainda que morra jovem, encontrará descanso. A honra da velhice não consiste numa longa vida, e não se mede pelo numero de anos; mas os cabelos brancos são uma vida sensata, e a idade avançada, uma vida sem mancha. O justo agradou a Deus e é amado por Ele; vivia entre pecadores, e Deus o transferiu para outro lugar; foi arrebatado, para que a maldade não lhe pervertesse a consciência, nem o engano seduzisse a sua alma. Pois a atração dos vícios obscurece os valores verdadeiros, e a vertigem das paixões corrompe a mente sem malícia. Tendo alcançado em pouco tempo a perfeição, completou uma longa carreira; pois sua alma era agradável ao Senhor, que por isso se apressou em tirá-lo do meio da maldade. As pessoas vêem isso e não compreendem, e não lhes vem à mente que a graça e a misericórdia são para os eleitos do Senhor, e que Ele intervém em favor dos seus santos.
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Profª Liduina Tavares - membro fundadora da Academia bacabalense de Letras, cadeira nº 11, patrono frei Solano Khun.
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