No Maranhão os trabalhadores da educação pública, rede estadual, estão em greve desde o dia 26 de abril; alunos sem aula, carga horária não cumprida, conteúdo não ensinado, aprendizagem não adquirida. Mesmo assim, as Conferências Intermunicipais para discutir educação de qualidade continuam acontecendo em todas as Unidades Regionais de Educação.
Dias 13 e 14 de maio foi realizada a Conferência Intermunicipal de Educação em Bacabal, reunindo dez municipios e mais de 300 participantes. Local de fácil acesso, confortável e acolhedor, as instalações da UFMA serviram de testemunha para mais um momento histórico da educação pública, mas registrou também a ausência dos homens votados pela educação. Ali estavam reunidos vários segmentos para discutir temas que iam desde gestão, diversidade, inclusão, financiamento, entre outros.
Exceção feita ao Secretário de Estado de Educação, Pedro Fernandes/ PTB - faz parte de sua agenta comparecer à abertura da Conferencia - e o Secretário de Estado de Turismo, Jurandir Ferro do Lago Filho/PMDB, os políticos de mandato, votados em Bacabal nas últimas eleições, não compareceram. Pasmem! Não foram registradas as presenças do prefeito e dos vereadores de nosso municipio, nem mesmo a Comissão de Educação da Câmara, tão pouca é a importância que eles dão à educação pública.
Por falta de envolvimento e vontade politica dos nossos representantes com e nas causas da educação uma trabalhadora morre na luta e deixa seu exemplo, mas também deixa mais este crime de omissão dos poderes nas costas de quem os exerce neste Estado.
Veja o o que aconteceu à professora do municipio de Viana e o porquê da fatalidade. Com informes do blog http://www.ovianense.com.br:
Professora morre durante atividade da greve em Viana
VIANA: A professora vianense Sinezia Pereira Cutrim de Jesus, participava ontem 13/05/13 da manifestação da Greve dos educadores na praça da Bíblia, quando sofreu um ataque cardíaco, onde foi socorrida às pressas, infelizmente veio a falecer.
De acordo com informações de amigos e colegas de trabalho, a professora, que teria 70 anos, ainda trabalhava em sala de aula, aguardando a tão esperada progressão, para poder pedir sua aposentadoria, sem perder o benefício do tempo de serviço.
Até quando esse descaso?
Trabalhei com dona Sinezia e o sonho dela era ter seus direitos assegurados, morreu lutando e sem reconhecimento.
ResponderExcluirProf cade o eumento de 7,9% que e pra ser dado aos professores e ze alberto nunca deu
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