Viés da Crise
A crise brasileira poderá se tornar mais grave, essa perspectiva é real.
Ao longo de pelo menos cinco anos, o capital financeiro se levantou para num jogo duradouro determinar, dando evidências, quem de fato tem o poder.
Ao longo de pelo menos cinco anos, o capital financeiro se levantou para num jogo duradouro determinar, dando evidências, quem de fato tem o poder.
Após algumas ações articuladas, sorrateiras ou publicizadas, a força do capital foi se modelando e os fatos sendo constatados.
O capital financeiro fortaleceu (outorgou poder a) alguns setores, enfraqueceu outros. E desavisadamente, mexeu com os brios (retirou poder) daqueles a quem nalgum momento empoderou.
Ouço agora, as 13:05 (e durante todo o dia esta se ouvindo) o governo, pelas vozes dos repórteres da Globo, assumindo que não é greve, mas locaute. Eu havia publicado um texto de Fernando Ramos: Porque locaute e não greve.
Ao se sentir ameaçado em seu poder, digo no poder que lhe fora outorgado, o governo percebeu o movimento real do plano do capital financeiro que se revela tambem no lance da paralisação dos caminhoneiros. O movimento mexeu com a presidência, o presidente tremeu e está tentando reagir a força do capital, a mesma força que o fez alçar ao cargo em 2016.
Não importa quem seja, se Color, Lula, Dilma, Temer, não importa! Ao capital financeiro interessa sua lucratividade, o seu poder potência o qual nunca se transfere a outrem.
Esse viés da crise chama todo povo brasileiro para ficar alerta aos lances do jogo.
É necessário ligar todos os sentidos, desconfiar sempre, desconstruir as falácias, notícias tendenciosas e, sobretudo, armar-se de conhecimento para superar a manipulação do sistema.
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(Profa Liduína Tavares - membro efetivo da Academia Bacabalense de Letras)
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