Por que estamos trabalhando tanto?
A última pesquisa que realizei em conjunto com a Revista Você S/A analisou como o Brasileiro tem usado seu tempo durante o expediente, e os dados são realmente intrigantes. Em primeiro lugar, o brasileiro está trabalhando muito. De acordo com os dados, mais de 46% dos entrevistados trabalham mais de 9 horas por dia, o que obviamente não significa que trabalhar mais é trabalhar melhor, com mais produtividade, muito pelo contrário.
Já 80% dos entrevistados afirmam que perdem de 1 hora a 3 horas por dia sem fazer nada de efetivo, ou seja, horas gastas de forma totalmente inútil. Eu sempre digo que as pessoas não têm problema de falta de tempo, elas têm problema é com a gestão do tempo que possuem. Estão literalmente desperdiçando. Outra pergunta ainda mais direta foi: você enrola durante o horário de expediente? Neste caso, com a total sinceridade de uma pesquisa anônima, obtivemos o impressionante número de 80% dos entrevistados que confirmaram enrolar de 30 minutos até 3 horas por dia!!! Interessante não? Claro que isso não acontece por fatores isolados na empresa, é uma série de questões de ordem administrativa, técnica, burocrática e de liderança que podem estar gerando esse desperdício de tempo. Quer um exemplo? Pense nas últimas semanas, quantas vezes você não fez nada de útil, simplesmente porque não tinha nada priorizado para fazer? Ou, porque dedicou seu tempo a uma tarefa errada que possivelmente foi descartada ou não utilizada por quem pediu? Pense em quantos vendedores perdem vendas, nas lojas, porque ficam parados conversando ou pensando em qualquer outra coisa. O problema não é só da liderança, é de todos! Claro que os líderes ficam com a maior responsabilidade por mudar esse quadro, definindo prioridades, ajudando o time a se engajar em suas atividades, etc, mas cabe a todos dentro da empresa olhar para o seu próprio umbigo, ser honesto consigo mesmo e se auto-avaliar: será que eu poderia gerar mais resultados para a empresa ou contribuir de alguma outra forma? Se a resposta for sim, então arrume algo para fazer. Se for não, então talvez você esteja tão desengajado que seja melhor procurar outras alternativas.
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APONTAMENTOS SOBRE A IDEIA DE DESREGRAMENTO FEMININO NO INÍCIO DA EUROPA MODERNA E A INVERSÃO SEXUAL COMO MODO DE RESISTÊNCIA Bartolomeu dos Santos Costa Natalie Zemon Davis é uma historiadora estadunidense e canadense, nascida na cidade de Detroit, no estado de Michigan, Estados Unidos. Após ter realizado a sua gradua ção no Smith College e o seu mestrado no Radcliffe College, no ano de 1959, ela conclui seu doutoramento na Universidade de Michigan, estudou também na Universidade de Harvard. Foi professora em diferentes universidades como a Universidade de Princeton, a Universidade Brown, a Universidade da Califórnia e a Universidade de Toronto. Suas pesquisas, enquanto historiadora, incluem trabalhos importantes como Trickster Travels3, The Gift in Sixteenth-Century France The Return of Martin Guerre5 e Women on the Margins: Three Seventeenth-Century Lives. Davis recebeu diversos prêmios e reconhecimentos como o grau honorário da Universidade de St. Andrews e...
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